
Os impressos lambe-lambe são uma presença garantida em todo centro urbano e isso não é de hoje. Os lambe-lambes cumprem há décadas o papel de divulgar marcas, produtos, eventos, campanhas políticas e muito mais com baixo custo de produção e facilidade na aplicação. Até mesmo outdoors eram (e alguns são) compostos do mesmo conceito, apenas em maior escala.
É pensando nessa maior escala e grande quantidade de opções para o formato que pensamos nesse post para te ajudar a entender as possibilidades envolvendo o produto. Começando pelo básico, o lambe-lambe como forma de divulgação e meio de comunicação OOH. Algumas marcas e/ou clientes não possuem capital ou planos para uma campanha de grande porte, optando pelo formato em oposição aos totens e outras opções.
Não apenas ao seu formato de impressão o lambe-lambe é restrito. Para preencher espaços maiores é possível elaborar uma criação de mosaico, uma arte continua através de diversos impressos que, juntos, formam o todo da peça. E para isso, você pode nos enviar todas as artes (cada pedacinho que compõe o todo do lambe-lambe para seu cliente) para que sejam impressas juntas.

Dúvidas para preencher um espaço? Elas existem e vamos te ajudar nessa questão também. Nosso produto é impresso em formato A3, com dimensões de 30 x 42 cm. Para saber quantos impressos você ou seu cliente precisará para cobrir uma determinada área, faça a medição do espaço disponível onde será feita a colagem. Assim, você saberá quantos impressos poderá colar, ou se (caso seja um espaço pequeno) precisará de um projeto com medidas especiais menores para que tudo encaixe direitinho.

Como decoração
Se você é ou conhece alguém que seja fã de decorações fora dos padrões, descoladas e descontraídas, incluindo até figuras e referências visuais pop, musicais e artísticas em geral, saiba que montar um mural de cartazes lambe-lambe na sua parede é uma forma barata, fácil e divertida de dar um toque único pro ambiente.
Essa tendência não é exatamente nova, mas tem ganhado cada vez mais espaço, pois a aplicação de um cartaz dessa forma é muito mais prática do que, por exemplo, furar a parede para pendurar tal cartaz ou quadro.
Além disso, existe mais versatilidade quanto ao que você pode fazer. Você pode preencher uma parede inteira de lambe-lambes, ou colocar um ou outro, quem sabe só um – o limite e o resultado depende apenas da sua vontade.
Sobre preencher paredes inteiras, você pode fazer isso com diversos cartazes, um ao lado do outro, e/ou até ligeiramente sobrepostos entre eles. Ao mesmo tempo, é possível imprimir uma peça maior, que componha um mural de forma unificada – seja isso uma impressão de maior porte, ou simplesmente dividida em diversas peças, como um quebra-cabeças, que coladas juntas, formam uma imagem só.
E se pudermos dar uma dica até de outros exemplos…
Sabe aquela rachadurinha chata, ou imperfeição na parede, um detalhe perceptível que te incomoda? Pois dale cartaz colado por cima que tá tudo certo. Você não só disfarçou a falha, como decorou o seu ambiente de forma criativa (menos rachaduras estruturais, né – alto lá, vamos arrumar primeiro).
Outra aplicação que fica bastante legal, é ao longo de corredores, geralmente espaços da casa que justamente por não serem um cômodo em si, acabam meio esquecidos. Esses espaços podem ser usados para criar algo único e com a sua identidade, dando uma sensação a mais de “sentir-se em casa”, a todo momento.

Para quem busca mais praticidade, e não quer passar pelo processo de escolher/produzir uma arte e solicitar a impressão, existem opções de murais já prontos e em diferentes estilos que você pode simplesmente comprar e aplicar à sua parede – tal qual um papel de parede, mesmo. No entanto, onde você ganha em praticidade, perde no fator originalidade. Aquele gostinho de DIY (Do It Yourself, ou faça você mesmo em português) que caracteriza tanto a prática.
Cola caseira – como fazer?
Seguindo ainda a pegada do DIY que mencionamos acima, que tal produzir a cola perfeita para a aplicação dos seus lambe-lambes em casa? Temos um artigo que aborda algumas técnicas bem fáceis aqui: https://mrprint.com.br/blog-lambe-lambe-em-casa/
E aí, que tal deixar a casa mais colorida e descolada? Já demos até a dica de como produzir tipos de cola caseiras em um outro post dessa série!
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Texto por André Schelgshorn
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Calculando as dimensões do seu arquivo
Você sabe simular e planejar corretamente as dimensões da sua arte, em pixels, para que o seu tamanho em polegadas ou melhor, centímetros, saia do jeitinho que quis? Tem quem saiba, e tem que não saiba – e está tudo bem, porque se você não sabia fazer essa conversão antes, agora vai saber!
Vamos lá, hora da mágica!
Suponhamos que você tenha criado uma arte em um formato simples, um quadrado, para facilitar o exemplo. Esse arquivo tem uma dimensão de 1500×1500 pixels, e você quer saber qual seria o tamanho ideal que essa arte teria na impressão sem perda de qualidade. Vamos usar como base aqui os 300 DPI de saída para fechamento de arquivo ideal para termos um padrão mínimo de qualidade na clareza da impressão.
Se você ainda está começando no mundo do design e/ou impressão, é importante se familiarizar com a sigla DPI, ou Dots Per Inch, inglês para “pontos por polegada” (PPP em português). Essa medida determina a resolução de uma imagem impressa. Quanto maior a quantidade de pontos por polegada em uma imagem, mais nítida ela será quando passada para o papel, ou no caso, para a lona de um banner.

Vamos começar a magia dos números? Primeiro, você vai pegar a resolução dessa imagem e dividir pela resolução de saída, ou o famoso DPI. No nosso caso, estamos falando de dividir 1500×1500 pixels por 300 DPI. O resultado é 5, e como em DPI falamos de pontos por polegada, vamos multiplicar esse resultado pelo valor de uma polegada em centímetro, que é de 2,54 cm. Temos então um tamanho ideal de 12,7 centímetros, para que essa imagem possa ser impressa sem perda de qualidade em relação ao arquivo digital.

Se essa arte fosse impressa a 150 DPI, teríamos 7,5 polegadas, ou 19,05 cm, e por aí vai. Quanto menor o número de DPIs, maior tende a ficar a imagem, pois os pontos que a compõem serão menos ao todo, e portanto, maiores. Mas atenção: pontos maiores são seus inimigos no design. A resolução e fidelidade vão estar mais longe do planejado no seu computador (onde você provavelmente verá tudo com mais clareza pois o conteúdo está sendo exibido em pixels bem menores do que os DPIs impressos). Isso poderia ser remediado quando o material impresso é posto a uma distância maior de visualização do público, tornando essa imagem mais agradável como um todo, mas não é o ideal.
Para pensar a impressão de um material já em centímetros (unidade de medição de dimensões que usamos no Brasil), a fórmula é diferente. Vamos supor que você queira que essa imagem tenha 15 cm de tamanho a 300 DPI. O primeiro passo é converter esses 15 cm em polegadas, então 15 ÷ 2,54, o que nos dá 5,905 polegadas. O próximo,é multiplicar essas 5,9 polegadas pelo DPI, no caso, 5,9 x 300. Nesse exemplo, sua arte precisará ter 1.770 pixels por 1.770 pixels (ainda estamos usando o exemplo quadrado).
Para uma arte de tamanho retangular, o cálculo segue o mesmo, mas você vai fazer ele uma vez para cada lado, na mesma ordem.

E para descobrir o DPI de uma imagem impressa? Suponhamos que um arquivo foi impresso, novamente usando o primeiro exemplo do texto, com 1500 x 1500 pixels em uma imagem com 20 cm de tamanho. É só converter esses 20 cm em polegadas, o que dará 7,87 polegadas. Aí é só multiplicar o número de pixels por essas polegadas, e pronto: essa imagem foi impressa com 118 DPI.
Legal, né? Na primeira vez, o cérebro pode dar aquela leve fritada, mas com o tempo fica super fácil de saber todas essas continhas sem dificuldades!
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Interessante, não é? Agora que você sabe mais sobre as possíveis ações que cada cor pode exercer e quais reações podem provocar, pode trabalhar sua paleta com mais propriedade, pensando não apenas no resultado visual e coerência visual, mas também nos resultados que procura atingir em meio ao seu público alvo.
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Texto por André Schelgshorn
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Como é possível estimular reações a partir de cores?
Seja em embalagens, peças ou até mesmo em um logo, as cores têm poder de persuasão e até mesmo de conversão.
É isso mesmo: a cor escolhida no design da embalagem de um produto, usada no logo de uma marca, ou que seja empregada na paleta de cores de uma peça publicitária pode influenciar em como ela será consumida pelo público e até mesmo ditar o seu sucesso.

Quantas vezes você não parou diante de uma peça, impressa ou digital, e admirou a arte usada mesmo que o produto ou a mensagem em si não tenha sido o seu foco? Isso com certeza teve a ver com o emprego das cores escolhidas. Da cor em si, aos tons utilizados, aquele estímulo visual foi atrativo o suficiente para prender a sua atenção. Existem estudos que procuram explicar a influência desse fenômeno nos processos de consumo da comunicação, e além: como certas cores podem converter mais de acordo com o produto e o público.
Esses estudos são conhecidos como parte do conceito de Psicologia das Cores, que classifica as diferentes sensações transmitidas por cada cor, e pode ajudar na hora de criar o seu design da maneira mais eficiente para o seu público.
Cores e seu significado percebido
Vamos nos aprofundar um pouco mais nas cores em si e em como algumas delas influenciam na percepção, absorção e interpretação de peças e artes, mas com ênfase em marketing. Afinal, estudos indicam que até 93% dos consumidores levam a aparência de produtos, peças e embalagens como principal fator decisivo na hora da conversão.
Não só isso: Neil Patel, um dos top 10 melhores profissionais de marketing segundo a Forbes, aponta que até 85% do porquê você escolhe um produto/serviço é relacionado à escolha das cores utilizadas.
Por isso, é crucial que a equipe de design esteja sempre atenta não apenas às características de marca e produto, mas aos objetivos da comunicação e acima de tudo, ao perfil do público alvo. Há públicos e públicos, pessoas e pessoas, e cada um destes perfis de consumidores tem suas preferências e aversões. Por exemplo, a cor vermelha é a identidade da Coca-Cola há mais de um século.
Quando você vê uma peça da marca, ou uma embalagem, você espera que haja vermelho como cor predominante. Alguém que goste mais de Coca do que Pepsi vai ter uma reação mais positiva ao ver a cor vermelha em uma geladeira em comparação à cor azul, já que irá imediatamente associá-la à marca de preferência, aumentando as chances de conversão.

Quais cores usar?
Aqui entra bastante o conhecimento de marca, produto, público e mercado. Claro, você não vai usar uma cor apenas por gerar uma suposta reação no público. Você nunca viu uma peça do Facebook em amarelo, ou viu? Se sim, com certeza teria sido uma exceção, já que a marca é associada ao azul. Mesmo que seus designers quisessem em algum momento transmitir os sentimentos inerentes ao amarelo, a cor primária ainda seria o azul de alguma forma, com o intuito de não descaracterizar a comunicação.
Tendo isso em mente, é hora de explorar um pouco do que cada cor tem a oferecer com seu uso, e vamos começar por uma cor muito presente na nossa própria comunicação, o vermelho. Confira a lista de acordo com as definições por Neil Patel:
- Vermelho: velocidade, força, paixão, desejo, energia, excitação e ira.
- Preto: sofisticação, negação, elegância e formalidade.
- Azul: espiritualidade, lealdade, fé, tranquilidade e confiança.
- Amarelo: conhecimento, sabedoria, alegria, otimismo e esperança.
- Rosa: saúde, felicidade, amor, inocência e charme.
- Marrom: confiabilidade, estabilidade e simplicidade.
- Branco: proteção, respeito, pureza, limpeza e paz.
- Roxo/Violeta: realeza, erotismo, sabedoria, conhecimento e sensibilidade.
- Verde: perseverança, autoconsciência, tenacidade, orgulho e vigor.
- Laranja: energia, humor, calor, vibração e entusiasmo.
- Dourado: riqueza, calor, preciosidade e opulência.
- Prata: fascínio, suavidade, maciez e elegância.
Interessante, não é? Agora que você sabe mais sobre as possíveis ações que cada cor pode exercer e quais reações podem provocar, pode trabalhar sua paleta com mais propriedade, pensando não apenas no resultado visual e coerência visual, mas também nos resultados que procura atingir em meio ao seu público alvo.
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Texto por André Schelgshorn
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